Cresce o luxo, morre o socorro: Zona Leste de Teresina vive sem saúde pública
Região mais valorizada de Teresina concentra luxo, consumo e arrecadação, mas não oferece nenhum posto público de saúde para quem mais precisa
A Zona Leste de Teresina se transformou no novo centro de gravidade da capital: condomínios verticais, bares sofisticados, clínicas privadas e circulação intensa de pessoas. Mas há uma ausência tão evidente quanto incômoda: nenhuma unidade pública de saúde funciona 24h em toda a região.
Zona Leste de Teresina. O maior crescimento econômico e vertical da capital. Mas o crescimento para por aí.
Não existe UPA, nem UBS com horário estendido. Quem adoece na Zona Leste à noite está entregue à própria sorte — ou ao sistema privado.
Um acidente recente e uma constatação dolorosa
Esses dias, presenciei um acidente com um motociclista na Zona Leste de Teresina, próximo da meia noite. Coisa simples, mas suficiente para abalar: uma moto tombada, o piloto desorientado, gente se aproximando para ajudar — e o pensamento imediato de todos foi o mesmo: "pra onde levar">Sem saúde, não há cidade que se sustente. E Teresina está fingindo que não vê.
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