O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi preso em Brasília nesta sexta-feira (13) segundo apuração de jornalistas da Rede Globo.

Mais cedo, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado também foi preso por relação com a mesma investigação.

Segundo Procuradoria Geral da República e a Policia Federal há indícios de que o ex-ministro do Turismo tentou emitir um aporte português para que Mauro Cid, deixasse o Brasil.Mauro Cid, Bolsonaro e outros 29 são réus por uma tentativa de golpe de Estado que tinha o objetivo de manter o ex-presidente no poder após a derrota para Lula nas eleições de 2022.

De acordo com a Polícia Federal, Gilson Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal em Recife (PE), em maio de 2025, a fim de obter a emissão de um aporte português para Mauro Ci

d, o que teria a finalidade de viabilizar a saída dele do território nacional.

A Polícia Federal diz ainda que encontrou no celular de Mauro Cid arquivos que mostram que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro tentou, em janeiro de 2023, a obtenção da cidadania portuguesa.

ATUALIZANDO:

Cid itiu que solicitou cidadania portuguesa em 2023, mas que não tinha conhecimento da iniciativa de Gilson Machado. Ao STF, a defesa de Cid disse que o pedido foi em 11 de janeiro de 2023, logo depois dos atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo o advogado Cesar Bittencourt, o pedido foi feito "única e exclusivamente" porque a esposa e filhas de Cid já têm cidadania.

A informação mais recente é que Cid já estaria solto e que Polícia Federal iria apenas ouvi-lo sobre tentativa de fuga.

NOVA ATUALIZAÇÃO - 10h38m

A Polícia Federal está na casa de Mauro Cid, em Brasília, onde cumpre mandados autorizados pelo STF. Num primeiro momento, o delator foi preso, segundo fontes da investigação, mas a ordem foi revogada e ele deve ser apenas ouvido pela Polícia Federal até o final da manhã desta sexta-feira(13).

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