Polícia

Sete faccionados foram presos na "Operação Draco 179", diz delegado

Criminosos alugavam casas para servir de ponto de apoio para reuniões.

24 de janeiro de 2025 às 10:53
3 min de leitura

Na manhã desta sexta-feira (24), foi deflagrada a Operação Draco 179, nas cidades de Teresina e Altos. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, e sete indivíduos ligados a facções criminosas foram capturados.

Delegado Luccy Keiko e delegado Charles Pessoa descrevem detalhes da Operação Draco 179 - Foto: TV Lupa1

A operação teve como objetivo combater o crime organizado e desarticular a atuação de grupos criminosos na região. Em entrevista a TV Lupa1, o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, explicou que os criminosos capturados atuavam tanto na área da capital, quanto na região metropolitana.

"Hoje foram presos sete indivíduos de uma determinada facção, que estavam atuando em muitos roubos e homicídios em Teresina e na região metropolitana, Altos, Alto Longá. Um dos indivíduos é da região de Alto Longá, suspeito de homicídios ocorridos tanto em Alto Longá quanto em Altos".

Draco 179 - Foto: Divulgação

Ainda de acordo com o delegado, durante o cumprimento das prisões os criminosos ainda conseguiram se desfazer de uma arma de fogo, jogando a mesma no rio.

Nossa equipe conversou também com o delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repreensão as Ações Criminosas Organizadas (DRACO), que explicou que os presos tinham envolvimento com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Draco 179 - Foto: Divulgação


Alguns dos presos já haviam sido alvos de operações anteriores do DRACO, mas continuavam realizando praticas criminosas. Além das sete prisões, um menor de idade foi apreendido. Segundo o delegado Charles, a região das prisões foi de difícil o, e além da arma descartada, os criminosos também se desfizeram de entorpecentes.

Ponto de Apoio

Algumas das casas alvo dos mandados de busca e apreensão eram utilizadas como ponto de reunião para armar ações do grupo.

"Alguns dos endereços alí, inclusive eram alugados pelo próprio núcleo, e eles mesmos confessaram, a gente já tinha conhecimento por meio das investigações, que era um ponto de apoio. Eles falaram que era um ponto de encontro, onde eles faziam algumas reuniões e tratavam dessas ações delituosas, tanto dessas práticas de homicídios como o delegado falou, como também de roubos na capital, e tráfico de entorpecentes", explicou.

Draco 179 - Foto: Divulgação


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